I Levantamento Domiciliar Nacional Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas

Metodologia

PROCEDIMENTOS DA PESQUISA DE CAMPO

A pesquisa domiciliar sobre Consumo de Drogas foi planejada para colher informações em âmbito domiciliar, através de uma amostra de conglomerados estratificada probabilística e autoponderada, obtida através de dois estágios de seleção; num primeiro estágio, em cada município da amostra, foram selecionados os setores censitários e no segundo estágio, os domicílios. Em cada domicílio, foi sorteado um respondente para prestar informações a seu respeito.

Detalhes sobre o plano amostral podem ser vistos no Adendo I de autoria de Farias e Barbosa.

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a.1. Seleção dos Municípios

Todas as 24 cidades do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes participaram da pesquisa. São elas, por ordem alfabética: Bauru, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Franca, Guarujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Limeira, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo (Capital), São Vicente, Sorocaba e Taubaté.

A restrição da pesquisa a essas cidades deveu-se meramente às questões financeiras, já que englobar outras cidades menores encareceria muito o projeto. Porém há planos de numa segunda etapa ampliar a pesquisa para cidades menores, buscando-se sempre uma amostra representativa.

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a.2. Seleção dos Setores Censitários

Os setores censitários (geralmente formados por cerca de 200 a 300 domicílios) constituem a menor unidade para o qual o IBGE fornece informações sócio-econômicas, tais como renda média dos chefes de família, porcentagem de chefes de família com nível superior, número de domicílios por tipo, etc. Essas informações foram usadas para definir, através de técnicas estatísticas multivariadas, grupos de setores homogêneos, chamados estratos, em cada município selecionado. A razão de se trabalhar com amostragem estratificada nesse tipo de pesquisa é a possibilidade de se aumentar a precisão das estimativas com uma redução do tamanho da amostra.

Estipulou-se a realização de 24 entrevistas para cada Setor Censitário, número suficiente para o propósito da pesquisa. Para cada cidade, o número total de Setores foi definido de modo a atingir o erro amostral desejado, dentro das restrições orçamentárias da pesquisa e variou conforme a população da cidade. Assim, por exemplo, na capital do Estado foram sorteados 54 Setores, ao passo que em Taubaté apenas um Setor foi sorteado. A Tabela 1 mostra o número de Setores Censitários para cada um dos 24 municípios e a quantidade total de domicílios nos respectivos Setores. As Figuras A e B ilustram a distribuição no Estado das 24 cidades pesquisadas.

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Tabela 1 – Número de Setores Censitários sorteados, o total de domicílios nesses Setores nos 24 municípios participantes da pesquisa e o número de entrevistas em cada cidade do Estado de São Paulo.

 

MUNICÍPIOS	SETORES CENSITÁRIOS SORTEADOS	TOTAL DE DOMICILIOS NOS SETORES SORTEADOS	TOTAL DE ENTREVISTAS POR MUNICÍPIO*
Bauru	2	717	46
Campinas	5	1821	120
Carapicuiba	2	665	48
Diadema	2	562	48
Franca	1	298	22
Guarujá	1	230	24
Guarulhos	5	2040	120
Itaquaquecetuba	1	449	24
Jundiaí	2	514	48
Limeira	1	372	22
Mauá	2	1032	48
Mogi das Cruzes	2	603	48
Osasco	3	801	70
Piracicaba	2	446	46
Ribeirão Preto	2	643	47
Santo André	3	978	70
Santos	2	381	48
São B. do Campo	3	940	72
São J. do Rio Preto	2	565	44
São J. dos Campos	2	335	48
São Paulo	54	14.810	1.252
São Vicente	1	442	24
Sorocaba	2	527	48
Taubaté	1	215	24
TOTAL	103	30.386	2.411

* Idealmente em cada Setor Censitário deveriam haver 24 entrevistas, conforme Metodologia constante do projeto inicial, portanto o total estimado seria de 2.472 entrevistas.

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Figura A - Mapa do Estado de São Paulo, representando parte das cidades com mais de 200 mil habitantes.

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Figura B - Localização das cidades próximas à Capital, com mais de 200 mil habitantes.

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Resultados

Departamento de Psicobiologia - Unifesp/EPM

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